O MUNDO PRECISA DE PROFETISAS: A
CORAGEM E AS POLÊMICAS DE CIDADÃS QUE ALERTAM O MUNDO PARA PERIGOS
‘IMPERCEPTÍVEIS’
Em tempos de intolerância latente,
conflitos de várias ordens e crises existenciais, mulheres com dons especiais,
como Dona Conceição, a autora de “Mensagens Proféticas”, se tornam fundamentais.
O
mundo se movimenta de acordo com uma rotina bem definida, que, dia após dia, é adaptada
às diversas previsões a que estamos habituados: meteorológicas, de mercado, de
lucros de uma empresa, entre outras. Mas, e quando a abordagem deixa de fazer
parte desta engrenagem e migra para o campo da espiritualidade do transcendente?
Aí é chegado o momento em que se destacam corajosos sentinelas do futuro, que,
de tempos em tempos, revelam coisas que muitas vezes não se quer ver. Por isso
são atacados, ridicularizados e, por vezes, admirados e acompanhados.
Nas
duas frentes de análise das profecias e das curas alternativas um misto de
sentimentos e saberes é confrontado – enquanto as religiões se dividem entre a citação
de personagens destacados em seus documentos vitais e a rejeição ou assimilação
aos símbolos pagãos, a ciência lida com novos (1995) conhecimentos que trazem a
espiritualidade para o centro das discussões como mais uma inteligência humana.
Neurolinguistas e neurologistas afirmam ter descoberto o “Ponto de Deus” no
cérebro. Medindo a vibração dos neurônios que se aceleram quando se pensa
assuntos do sagrado, de Deus, do sentido profundo da vida: dados valorosos que
dizem respeito a uma nova postura de abertura e entendimento frente a esses
novos ou não tão novos conhecimentos.
“É
uma terceira inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto
mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente
espiritual (QS) implica ser capaz de usar este plano para ter uma vida mais
rica e mais cheia de sentido, adequando-se senso de finalidade e direção
pessoal”.
(http://www.sunnet.com.br/home/Noticias/Inteligencia-Espiritual-por-Dana-Zohar.html)
Em
meio a tudo isso, a Editora Cosmos não hesita em lançar a obra “Mensagens
Proféticas”, da profetisa e benzedeira Dona Conceição: “Quem se permitir
conhecer e entender, sem dogmas ou preconceitos, questões que, num primeiro
momento, transcendem o universo do habitual, estarão conspirando com o universo
coletivo para mudanças necessárias e sairão na frente, preparados para o que
nos espera neste novo século”, afirma um dos dirigentes da editora, Reinaldo
Reis.
O
médico e professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Eduardo Cunha
Farias, com todo seu conhecimento acerca do pragmatismo clínico, afirma na
abertura do livro: “Li as duas primeiras versões do texto e, de acordo com a
minha formação em psicologia analítica de linha junguiana, comentei com os
editores que estas colocações intuitivas, recolhidas do inconsciente coletivo,
devem ser interpretadas como os sonhos, que, muitas vezes, são proféticos de
forma simbólica. Não são afirmações metonímicas, literais e, sim, metafóricas,
simbólicas”.
Sempre
à frente e com uma rara visão acerca do mundo, Dona Conceição sentiu na pele a
inquietação de saber, de antever situações relativas à Humanidade na Terra. A
mensagem chegou e precisava ser conhecida por mais e mais pessoas. Empenhou-se
em traduzir tudo neste livro, apesar de muitas das revelações tratarem de
acontecimentos ruins. Como a autora bem diz, o livro é um alerta, uma
comunicação de Deus para repensarmos a vida na Terra.
Da
mesma forma, as benzedeiras, grupo ao qual Dona Conceição tem participação, se identifica
mais com os saberes populares históricos, geralmente imersos em sincretismos
religiosos, com dom reconhecido por parte da sociedade, rejeitado por uma
parcela, mas com atuação que não pode ou deve ser ignorada. O conhecimento
sobre folhas e ervas, aliado ao saber espiritual e as revelações, colocam as
benzedeiras em ambiente que remete ao universo dos profetas.
José Lisboa Moreira de Oliveira, em artigo para o
portal ‘Adital’ (http://site.adital.com.br/), passa a limpo o papel dos
profetas e profetisas na contemporaneidade. “A perseguição aos profetas e
profetisas acontece porque, segundo a Bíblia, a profecia não é feita de elogios
e de anúncio de coisas bonitas. Isso seria falsificar a missão profética. Toda
profecia é sempre denúncia e anúncio de desgraças e somente quando há real
conversão é que se pode falar das coisas boas que virão como consequência (...).
Como seria bom ver na Igreja uma multidão de profetas e de profetisas
corajosos. Há um bom grupo deles e delas espalhado pelo mundo, mas o coro
dessas vozes precisa aumentar”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário